Russell expressa preocupação com o calendário da F1

Russell esteve presente no torneio de tênis 'Monte Carlo Masters' em Mônaco, onde ele conversou com o atual número um do mundo após sua vitória. O ATP Tour publicou filmagens da conversa em seu Twitter, na qual o piloto da Mercedes expressou suas preocupações sobre o extenso calendário da F1.

Preocupações com o calendário

Se o Grande Prêmio da China não tivesse sido cancelado, a corrida aconteceria no dia 16 de abril. Ou seja, duas semanas após o GP da Austrália, que por sua vez não é tão próximo da corrida que aconteceu anteriormente na Arábia Saudita. Depois do GP da China, as equipes e pilotos iriam partir para a Europa, com Baku sendo o primeiro destino no velho continente.

Djokovic se mostra surpreso com as muitas viagens que os pilotos de F1 fazem e pergunta quanto tempo eles precisam para se acostumar após uma viagem para Austrália, por exemplo. "Provavelmente leva cerca de uma semana", disse Russell, antes de afirmar que há "algumas conversas" em andamento sobre o assunto. Essas conversas estão sendo realizadas com o CEO da F1, Stefano Domenicali, que de acordo com o britânico está aberto às opiniões dos pilotos.

"Eu acho que coletivamente nós temos uma contribuição muito forte. Eu acho que Stefano é incrivelmente aberto para ouvir nossas opiniões e conversar com a gente. Obviamente tem se falado muito sobre a sustentabilidade do calendário", continuou Russell, referindo-se à viagem do Oriente Médio para os Estados Unidos e depois de volta para a Europa.

No entanto, ele está confiante que haverá melhorias nos próximos anos e também já tem uma ideia de como o calendário deve ser. "Eu definitivamente acho que a Austrália precisa estar próxima de uma corrida no Oriente Médio, porque eu acho que quase todos nós voamos para cá uma semana antes. Todos os mecânicos e engenheiros também. Então você já está perdendo esses três ou quatro dias adicionais", disse Russell.